Sou Lésbica e daí - Parte 04

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Olá Lez Girls! Trago a todas uma reportagem, na integra, sobre a papel do entretenimento na mudança de comportamento social... Então, o que se observa é que até a mais simples comédia traz uma pitada de reflexão social... Espelha a sociedade que a realiza... Fico muito feliz em fazer parte desse momento histórico mundial... Infelizmente nesse brasilzão de meus deuses há muita escuridão mental.

Mas não há como parar essa ONDA que se aproxima... VISIBILIDADE... Out girls!

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,star29.jpgPor ANTONIO MARTÍN GUIRADO*
da *Efe*, em Los Angeles

"Foram-se os dias em que o galã Rock Hudson tinha que esconder sua homossexualidade para continuar trabalhando em Hollywood, uma indústria que tende cada vez mais a derrubar preconceitos e normalizar a situação dos gays.

Em um panorama como o atual, onde personalidades como a apresentadora Ellen Degeneres, a atriz Lindsay Lohan, o ator George Takei ou o músico Clay Aiken dominam as primeiras páginas dos jornais por causa de sua orientação sexual, a indústria do entretenimento decidiu dar um passo à frente.

A televisão americana incluirá nesta temporada 16 personagens gays e bissexuais de importância em séries na faixa de maior audiência de programação, mais que o dobro do ano passado, segundo um estudo do grupo Gays e Lésbicas contra a Difamação (GLAAD, em inglês).

Neil Giuliano, presidente do GLAAD, ficou feliz com o fato de a rede de televisão "FOX" incluir este ano cinco personagens com essa orientação em seus programas, já que em 2007 não havia nenhum.

No entanto, lamentou que nenhum dos 126 personagens principais das séries da "CBS" seja gay, lésbica, bissexual ou transexual, enquanto um único personagem "recorrente", Brad, em "Rules of Engagement", é gay.

É por isso que há quem sustente que ainda existe muito caminho a percorrer. *Saída do armário*

"Cada pessoa que sai do armário é uma barreira a menos", disse à edição digital do canal "CNN" o publicitário Howard Bragman, autor do livro "Where's My Fifteen Minutes?", que trata do assunto.

Bragman, homossexual assumido, admite que hoje em dia o público é capaz de aceitar os gays de forma "mais singela", embora não "automática".

"Eu o vejo como um processo a longo prazo. A revolução terminou, agora se trata de evoluir", disse.

O publicitário se encarregou de ajudar Dick Sargent quando este revelou sua homossexualidade, em 1989, e lembra os momentos nos quais era complicado terminar filmes como "Filadélfia" (1993), pelo qual Tom Hanks ganhou o Oscar de melhor ator por interpretar o advogado gay Andrew Beckett.

*"Brokeback Mountain"*

A atuação de Hanks e a de Heath Ledger em "O Segredo de Brokeback Mountain", em 2005, são duas das interpretações de personagens gays mais elogiadas da história recente de Hollywood, às quais poderia se somar, em breve, a de Sean Penn em "Milk", onde ele dá vida ao primeiro político americano que admitiu sua homossexualidade.

No entanto, ainda hoje há poucos casos em que atores gays interpretam normalmente heterossexuais na ficção. Como por exemplo Neil Patrick Harris em "How I Met Your Mother".

"Aceitamos que Hanks (um homem heterossexual) seja um gay, mas não o contrário", disse Bragman sobre o atual pensamento da indústria.

*Homofobia*

Possivelmente, este deve ser o grande desafio que Hollywood ainda tem pela frente, como afirmou o ator gay Rupert Everett, popular por seu papel em "O Casamento do Meu Melhor Amigo" (1997).

"Não tenho nada do que me queixar, exceto do fato de as pessoas se perguntarem se um gay como eu pode atuar como um sapatão para dar vida a um homem heterossexual", disse.

Já Peter Sprigg, vice-presidente do grupo conservador Family Research Council, afirma que os novos personagens homossexuais na programação americana têm "propósitos propagandísticos".

"Estou convencido de que a maior parte destes personagens está aí para tentar fazer com que as pessoas aceitem a conduta homossexual", disse Sprigg ao site da "CNN". "Nesse sentido, o resultado para a sociedade é negativo", disse ele.

Para Bryan Batt, o ator gay que acaba de assumir sua homossexualidade e que dá vida a Salvatore Romano, na série premiada com o Emmy "Mad Men", ainda há na sociedade "um pouco de homofobia".

"Mas penso que graças a papéis gays bons, honestos e positivos, será possível educar (as pessoas)", comentou. "Acho que estamos produzindo gerações de jovens que não julgam as pessoas, nem por sua raça, nem por sua religião nem por sua sexualidade", concluiu."

3 comentários:

Papillon disse...

Vamos aguardar o nosso momento. Mas, esperar nos movimentando e fazendo acontecer.....

Estou economica nas palavras esses dias...

Beijos.

Anônimo disse...

Adoro esse espaço sempre permite grandes elucubrações é difícil comentar. Porque será que geralmente me vejo sozinha nele?? Papillon, apesar de econômica foi conclusiva já não posso dizer que estou só!! Valeu querida!
A verdade é que o caminho não é claro assim ao mesmo tempo que reconhecemos uma mudança inevitável não sabemos suas variações são possibilidades extremadas. Identificamos uma aceitação "espontânea" silenciosamente respeitada um verdadeiro e daí? Temos também a possibilidade de uma rejeição "maculada" que disfarça a hipocrisia. O certo é que enquanto os produtos desse gênero venderem e venderem bem estaremos a salvo!!

Charlotte disse...

Não serei econômica com as palavras...não com as de outrem...kkk
Vou sim, aproveitar que esta semana estou musical...

Pra não dizer que não falei das flores.

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

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